O que pode dar errado que você não previu.

Aqui vem o resumo

Publicado em 26 de fevereiro de 2023
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Muitos acham que o negócio que projetaram tem tudo para dar certo e dará. Mas sua decisão se deu por sua experiência no ramo, ou foi porque viu alguém bem-sucedido estar bombando? Por melhor que seja um negócio, tem-se que manter as antenas ligadas no que se passa na linha do tempo.

Todos devem ter lido de que em 1932, George Eastman inventou o filme fotográfico (em rolo) e fundador da Kodak, que se tornaria a empresa absoluta no segmento fotográfico do planeta. Chegou a ter mais de 100 mil funcionários e lucro de bilhões de dólares.

Ninguém tem bola de cristal para ver o futuro, mas tem que ficar atenta, porque novas tecnologias podem impactar o seu negócio, hoje tão promissor e amanhã falido. Foi o que aconteceu com a Kodak, fundada em 1889 e que requereu falência em 2012. Hoje, tem 6 mil funcionários e luta para renascer. Por ironia, ela que teria desenvolvido a máquina fotográfica digital, mas escondeu-a para não matar sua galinha dos ovos de ouro – seus filmes fotográficos – viu entre o seu apogeu e declínio, inclusive a máquina digital, a filmadora, o gravador, dentre outros recursos, serem substituídos por um único aparelho: o smartphone.

Mas refletindo não só pelo ângulo das ameaças, como o surgimento das novas tecnologias tratadas no exemplo anterior, imagine que no Brasil, desde a década de 80, o empresariado tem enfrentado o descalabro inflacionário e o surgimento de Planos Econômicos salvadores.

Recordamos do Plano Cruzado, um conjunto de medidas econômicas, lançado em 28 de fevereiro de 1986. Não funcionou porque por falta do domínio de uma política monetária realista, não se conseguiu a estabilização necessária. Então se criou o Plano Cruzado I e II, depois o Bresser, o Verão, o Collor e finalmente, só viemos a bom termo em fevereiro de 1994, com o Plano Real, vigente até os dias de hoje. Citamos esse Planos, porque muitas empresas que não se adaptaram a eles, ficaram pelo caminho.

No exemplo mais recente, de acontecimentos exógenos, que interferirão na vida das empresas, temos a pandemia do Covid/19, onde um espirro na China, afetou todo o mundo, fechando e quebrando milhares de empresas e levando a economia mundial à uma recessão absurda e não detectável.

Esses exemplos nos lembram o quão diligentes precisamos ser, enquanto empresários, para termos sempre um Plano B, para situações de desafios extremos. Fazendo simulações e nos preparando para fatos extraordinários, deverão constar na pauta de um planejamento estratégico no médio e longo prazo.

Sobre o autor

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Evilásio Ferro

Economista e Consultor Empresarial